sexta-feira, 26 de junho de 2015

A primeira carta

Sei que talvez,
Muitas das palavras,
Poderiam te confundir
E se sentirá um leigo

Porém, te escrevo,
Com as mãos geladas,
E entre os suspiros do vento
Da noite abrasadora.

Poema obsceno, quero te explicar ou te perguntar
O que acontece comigo[?]
Com meu corpo que,
Queima ao tocar o teu
Aferra aceleradamente minha epiderme/derme

Tuas veias são vasos sanguíneos,
Que trabalham durante horas incontáveis como se fossem,
Meus pensamentos incertos

Não sei quais são os mistérios,
Guardados nesse olhar
Tão cansados e escondidos mas adoraria achar essa
[entreve].

segunda-feira, 1 de junho de 2015

Túmulo cheio de lembranças

lentamente se foram diluindo
Meus sentimentos tão doces,
Que um dia os tive,
Reprimidos se esvaziavam.

E nem desejaria recordar-te
De como eles eram apavorantes,
sem limites
Uma reação avassaladora.

Acaba com meu ser, 
Me deixava apavorada,
Aflita, e talvez ate perdida
Em um vale de amarguras.

Mas pra quê lembro-me de tudo isso?
Se ao meu túmulo,
Vai comparecer você,
E muitas flores.