sexta-feira, 26 de junho de 2015

A primeira carta

Sei que talvez,
Muitas das palavras,
Poderiam te confundir
E se sentirá um leigo

Porém, te escrevo,
Com as mãos geladas,
E entre os suspiros do vento
Da noite abrasadora.

Poema obsceno, quero te explicar ou te perguntar
O que acontece comigo[?]
Com meu corpo que,
Queima ao tocar o teu
Aferra aceleradamente minha epiderme/derme

Tuas veias são vasos sanguíneos,
Que trabalham durante horas incontáveis como se fossem,
Meus pensamentos incertos

Não sei quais são os mistérios,
Guardados nesse olhar
Tão cansados e escondidos mas adoraria achar essa
[entreve].

segunda-feira, 1 de junho de 2015

Túmulo cheio de lembranças

lentamente se foram diluindo
Meus sentimentos tão doces,
Que um dia os tive,
Reprimidos se esvaziavam.

E nem desejaria recordar-te
De como eles eram apavorantes,
sem limites
Uma reação avassaladora.

Acaba com meu ser, 
Me deixava apavorada,
Aflita, e talvez ate perdida
Em um vale de amarguras.

Mas pra quê lembro-me de tudo isso?
Se ao meu túmulo,
Vai comparecer você,
E muitas flores.

quarta-feira, 13 de maio de 2015

Sofrer de Amargura

Aumentando exageradamente minhas defesas
Contra o exterior
Gente estranha, experiências diferentes, novos lugares
Me deixam confusa, interior desguarnecido.

E a amargura a partir dai, começaram
A me causar danos irreversíveis.
O grande alvo dela, é a vontade
Que me tomou, a tempos.

Perdi, o desejo de tudo
Em pouco tempo, parece que
Não consigo achar uma saída
Desse mundo meu, que criei.

Gastei minhas forças, reservas de energias
Construindo altas muralhas
Para que a realidade fosse aquilo,
Que eu sonhei, que fosse.

Evitando ataques externos,
Limitando crescimento interno,
Acabando com meu ser,
Continuo a viver, mesmo assim.

Mas é tudo como um robô
Uma rotina igual,
Sem grandes emoções interiores
Afinal, tenho que ter controle.

E por último, venho falar sobre
Paixões, ódio, amor, curiosidade,
Que já senti,
Mas não tenho o prazer, não se manifestam como antes.

domingo, 3 de maio de 2015

Vago desespero

Vasto movimento, de
Um desejo libertário,
Namoro com letras, que
Em movimentos

Vastos, se transbordam
Em versos sombrios,
E vago desespero
No seio, quando penso.

Penso em ti, sobretudo
Catástrofe absoluta,
De sensibilidade
E solidão.

Fui levada a se aferrar
E sem nunca achei,
Uma efusão
Pra essa entrave, te amar.

domingo, 26 de abril de 2015

Frustração

Minha frustração,
Do passado, atormenta
As vezes vem a tona
Ou talvez me magoará.

Que frustração tamanha,
Desse passado rancoroso,
Mas bem vivido, que poderia
Ou talvez podia.

Ela, a frustração, me faz
Lembrar-me, achei que fui amada
Só que não passou de uma mera ilusão,
Ou talvez eu quisesse ser iludida.

Ei frustração, por favor
Me deixas em profundo desgosto
Pessimista, e mal amada,
Ou talvez, morta.

sábado, 25 de abril de 2015

Insegurança, medo, passado.

Minha garganta estrangulava,
Para não te dizer,
O quanto te quero,
Situação não era diferente.

Havíamos sido, amigos, amantes,
Por muito tempo,
No meu peito,
Lutando contra todo meu ser.

Mas, as coisas começaram,
A não dar tão certo,
Insegurança, acabou com tudo
Que mal começou.

Se eu não fosse tão assustada,
Talvez até teria superado,
Meus medos, são maiores
Que o mar, parece ser infinito.

Amizade uma eterna ilusão

Pra que amigos?
Se tenho, uma elfa
Que me ajuda,
E me abraça.

Pra que amigos?
Se tenho, animais
Que me enchem, de alegria
E não são ilusões momentâneas. 

Pra que amigos?
Se tenho, livros
Que me fazem, esquecer
E não viver a realidade ridícula.

Pra que amigos?
Se tenho, a solidão
Que veio,
E não me largou.

Pra que amigos?
Se carrego, todos
Que eu achava, que eram
E não passou de uma ilusão.

Pra que amigos?
Se vou morrer,
Que eu sei,
Não quero choro, no meu túmulo.

quinta-feira, 23 de abril de 2015

Problema

Sensibilidade exacerbada,
Meu problema,
Maior, quem sabe.

Sentimentos deixados,
Meu problema,
Pior, quem sabe.

Lágrimas largadas,
Meu problema,
Menor, quem sabe.

Você me deixas,
Meu fluxo,
De problemas,
Quem sabe.

Vento sussurra.

Lembranças
Que,
O vento,
Trouxe.

Segredos
Inconfessáveis,
Se ocultam,
Aqui.

Tudo
Transformado,
Em pálidas,
Lembranças.

Extraordinário,
Quem,
Desvendar,
Meu eu.

Atordoada

Meu desequilíbrio,
Vai,
Levar-me
A adotar medidas extremas.

Minha frustração,
Vai,
Levar-me
A querer alguém.

Meu passado,
Vai,
Levar-me
Ao desespero.

Minha incompreensão,
Vai,
Levar-me
A morte.

quarta-feira, 22 de abril de 2015

Não escrevo para viver

Escrevo para que você,
Quem sabe
Leia,
E me queira.

Escrevo para que eu,
Quem sabe
Reflita
E faça boas escolhas.

Escrevo para que sentimentos,
Quem sabe
Acabem
E me deixem.

Escrevo para que minha vida,
Quem sabe
Me deixe
E me escreva.

sábado, 18 de abril de 2015

E as lágrimas não secaram, ficaram.

Lágrimas, escorrem
Não secam,
Continuam
A insistir.

Dor, minha
Não param,
Voltam
A amargurar.

Ilusão, do coração 
Não deixam,
A minha
Vida.

Solidão, pessoas
Não fiquem,
Aqui
Comigo.

Canseira sem fim

Cansada até de mim, estou
Não me lembras o passado
Que eu ando fugindo dele
E do cansaço.

Cansada até de me vesti, estou
Não me chamas pra uma festa
Que eu ando fugindo do álcool
E do cansaço.

Cansada até do instagram, estou
Não me marca em foto
Que eu ando fugindo dos seguidores
E do cansaço.

Cansada até da minha saudade, estou
Não me lembras de acontecimentos
Que eu ando fugindo dos sentimentos
E do cansaço.

Cansada até da minha vida, estou
Não me diz que preciso viver
Que eu ando fugindo da vida
E do cansaço.

Deixar de ser Eu, ser alguém.


Eu queria tanto, ser alguém sem rotina,
Alguem livre,
Auroras da minha vida,
Antiga que me tinhas.

Eu queria tanto, ser alguém que dorme,
Alguém que antes de dormir,
Põe um sorriso no rosto
Um sorriso que me tinhas.

Eu queria tanto, ser alguém que não chorar toda noite, 
Alguém que se sente um nada,
Mais vulnerável impossível
Auto estima que me tinhas.

Eu queria tanto, ser alguém que vê os amores,
Alguém que rir,
Com os amigos, de verdade
Não, com meras ilusões.

quinta-feira, 16 de abril de 2015

Sem nenhuma diferença. 

Acordei,
Sem nenhuma diferença
Como um dia parado,
Normal, que sempre terei.

Levantei,
Sem nenhuma diferença
Tomo um banho parado,
Normal, que sempre tomarei.

Me vesti,
Sem nenhuma diferença
Na farda escolar que visto todos os dias,
Normal, que sempre vestirei.

Mais uma aula, outra, e outras três
Sem nenhuma diferença
Um sábio professor,
Normal, dando aula pra ignorantes.

De volta a minha casa, dei um ou dois paços
Sem nenhuma diferença
Entro, ponho os pés no meu quarto,
Normal, daqui ninguém me tira.

Penso, clamo, culpo-me
Sem nenhuma diferença
Começo a chorar, motivos?
Normal, os mesmos de sempre.

Rotina, me ajuda
Sem nenhuma diferença
Não irei a lugar nenhum
E sofrerei,
Normal, nasci pra isso,
quem sabe.

quarta-feira, 15 de abril de 2015

Cansei

Meu corpo estar cansado,
De noites mal dormidas
De tardes mal providas
De mim, assim

Meu coração estar cansado,
De me vê angustiada 
De me vê amargurada,
De mim, assim.

Meu organismo estar cansado,
De não ter uma alimentação 
De não ter nutrientes, 
De mim, assim.

Meu cérebro estar cansado,
De ouvir "QUERO TE ESQUECER",
De continuar a lembrar-me
De mim, assim, 
sem ti. 

Me abrasara de sonhos 

Inteiramente me abraso,
Ao pensar em ti
Machucava-me com teus olhos
Que me deixarás com medo.

Inteiramente iludida ficarei,
Ao pensar que você ainda me quer
Me magoarei ao saber,
Que me fez sofrer.

Inteiramente chorarei,
Ao pensar que você
Não me vê com os mesmos olhos,
Que me fez sorrir.

Inteiramente vencerei,
Ao pensar que você me quer
Me beijará,
Me Amará.

Inteiramente sonharei,
Ao pensar que fugi da realidade
Por minutos,
Que adormeci.
Estou com preguiça de viver

Acordar, olhar pro relógio
Ter que levantar
Cumprir com as obrigações
E fazer o que eu não queria.

Acordar, pra vida
Ter que estudar
Cumprir com os deveres
E fazer o que eu não queria.

Acordar, pra me iludir
Ter que te vê sem mim
Cumprir com o orgulho
E fazer o que eu não queria.

Acordar, pra continuar dormindo
Ter que fingir que não existo
Cumprir com a rotina
E fazer o que eu não queria, Viver.
Pensamento Acelerado 

Sofro por antecipação
Não aconteceu nada ainda, 
Mas já me tenho por medo
E acabo a desistir 

Esqueço das coisas com facilidade
Não esqueço nada ainda,
Sobre você
E acabo a desistir de pensar 





Humanos 

Apenas os humanos 
Ambiciam viver mais, 
Os animais e as plantas,
Sabem seu tempo de vida.

Apenas tem um tempo predestinado
Sabem certamente que chegará,
Desde seu nascimento, 
Assim, não vivem no seio da ilusão.

Já eu, um ser humano 
Espero que o tempo de vida acabe 
Para que eu possa almejar a aflição,
Meu peito ansioso espera 

Que a morte me abrace
Me ame, 
Como você, 
Nunca amou. 



Morro Por Morrer 

Morrer?
Quem inventou essa palavra?
Quem teve o prazer da morte?
Volte, por favor pra me contar,

Senhora Morte, você existe?
Pois, mate-me.
Quem vai querer esse coração?
A quem ele pertence se foi, e não voltará.


Eu sinto, sem sentir
Eu morro, sem morrer
eu clamo, mas continuo
Continuo sendo alguém que morrerá.

sábado, 11 de abril de 2015

Alice 

Lice, dos cabelos escuros 
Dos olhos encantados, 
Da boca cheia de ternura,
Que homens almejam 

O homem que lhe tiveras 
Será homem de sorte, 
Por ter seus cabelos, 
E principalmente sua ternura 

Já o homem que lhe tiveras 
Nos pensamentos e nas ilusões,
Sera homem que aflito chora,
Na amargura viveras.

Você se foi sem deixar Fim


É, você se foi, deixando um vazio sem fim
Me deixando sem saída pro final,
Ou sem coragem para um começo,
E assim, vou procurando um fim.

É, vou tentando, por um fim nisso tudo
Me deixa, sem te transbordar dessa forma,
Ou sem te imaginar ao meu lado,
E assim, nunca queria ter começado.

É, nessa historia vou procurando
Me deixa, achar uma saída pra aflição,
Ou sem te fazer acabar com o meu Eu,
E assim, me transformo em um ser vulnerável.

É, você me transformou em sentimentos
Me deixando sem coração,
Ou sem a ternura que me tinha,
E assim, estou começando minha morte.